sábado, 3 de setembro de 2011

Sofia Coppola



Ah, Sofia...

Ela nasceu em 1971, filha do velho Francis com a decoradora Eleanor. Logo bebezinho, fez uma ponta no filme do pai, O Poderoso Chefão. Ela é o bebê do Michael Corleone que é batizado no final. E foi nesse onda de nepotismo que apareceu em 7 filmes do pai coruja. Aos 15 se graduou pelo instituto de artes da Califórnia. Aos 18 ajudou o velho a escrever Live Without Zöe, segmento do filme New York Stories.



No ano seguinte, assumiu o papel de Mary Corleone, depois que Winona Wyder pulou fora do projeto. Sua atuação foi absolutamente massacrada. Mas eu não acho que ela esteja tão ruim. Acho sim que é covardia botar uma estreante pra atuar ao lado de monstros como Al Pacino, Diane Keaton e Andy Garcia. Mas talvez essa experiência tenha sido boa pra tirá-la da frente das lentes, e levá-la pra trás delas.



Em 1998, Sofia dirige seu primeiro curta, Lick the Star. Acabei de ver, é uma história engraçadinha, filmado com aquela vontade de fazer um negócio interessante.


E então, no ano seguinte, lança As Virgens Suicidas, um drama sensível e perturbador. Quatro anos depois ela chama Bill Murray e Scarlett Johansson pra ir ao Japão e cria o maravilhoso Encontros e Desencontros. Ali sim ela justifica sua escolha pela profissão, ali ela honra o sobrenome, ali sim é possível notar um olhar maduro e único sobre questões delicadas e profundas. É dos meus filmes favoritos desde que o vi, e vou ser eternamente grato à Sofia por tê-lo feito.



Em 2006 causou um rebuliço com seu Marie Antoniette, uma cinebiografia que estava se lixando pra pegada política da história, concentrando-se na vida e rotina na biografada. E agora em 2010 ela lançou Um Lugar Qualquer, que eu ainda não vi.



Deixa eu ver o que mais compensa comentar... ah, fofoca. Ela foi casada com o Spike Jonze de 1999 a 2003. Daí conheceu o músico Thomas Mars e tiveram 2 filhos. Atualmente moram todos em Paris.  


Ah, e pra quem quiser saber mais, taqui o blog dela: http://oohsofia.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Não curti muito o "Um lugar qualquer", mas vale a trilha sonora e algumas cenas isoladas.

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  2. Unh... então Aline, os comentários gerais sobre esse último filme dela são bem negativos mesmo. Vou ver se assisto essa semana, pra tirar minhas dúvidas.

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